Argumento
Comunismo pode ser definido como uma doutrina política e econômica que estuda condições de libertação do chamado proletariado (classe da sociedade que tira o seu sustento única e somente da venda do seu trabalho e não do lucro de qualquer capital). Uma característica básica desta doutrina é que os meios de produção (fábricas, fazendas, minas, etc.) são disponíveis ao público, abolindo-se a propriedade privada destes.
O termo comunismo surge a partir dos trabalhos de teoria econômica do alemão Karl Marx, que, influenciado por filósofos como Hegel, tece um minucioso estudo das relações econômicas e seu histórico através dos tempos. A palavra é utilizada para descrever uma organização social só experimentada pelo ser humano em seus estágios iniciais de desenvolvimento coletivo (o chamado comunismo primitivo). No comunismo, as classes sociais não teriam razão de existir, e a coletividade viveria de maneira comunal, ou seja, trabalhando e compartilhando o resultado de seu esforço. Segundo o autor, tal estágio será atingido inevitavelmente após a experiência com o capitalismo acabar por revelar o seu natural desgaste, provocado por imperfeições inerentes à sua própria composição.
Importante lembrar que apesar da experiência vivida por várias nações no século XX, que buscavam por em prática a doutrina econômica de Marx, nenhuma destas pode ser chamada rigorosamente de comunista, sendo melhor se referir a tais regimes como socialistas, pois, o raciocínio de Marx previa a possibilidade de implantação de uma sociedade comunista somente após a experiência capitalista, algo que não aconteceu em muitos países, em especial na mais importante experiência comunista, realizada na extinta União Soviética, pois seus dirigentes resolveram transplantar um país ainda profundamente mergulhado em um regime medieval, sem qualquer cerimônia, para um sistema de economia planificada socialista.
Outro conceito nebuloso envolvendo a palavra é com relação à natureza do trabalho de