Argumento de autoridade X autoridade do argumento. Pedro Demo
O autor busca demonstrar a que a aquisição do conhecimento é extremamente importante em diversos aspectos. Ele demonstra que o exercício da política, por exemplo, exige o conhecimento.
O pensamento, a argumentação, entre outras características são necessário para o convívio em sociedade. Além disto possibilita que o homem defenda-se contra a autoridade do argumento e não sobre o argumento de autoridade.
Para o autor o conhecimento também se constituiu em uma atividade política.
O conhecimento também abra as portas para que o homem possa exercer a cidadania.
É possível extrair da obra que o conhecimento questionador pode proporcionar o debate, haja vista que o conhecimento possibilita a imposição da autoridade com o conhecimento de causa.
O autor destaca que o argumento de autoridade esteve em alta até o fim da Idade Média. Neste período a Igreja controlava o Estado, ou ao menos tinha forte influencia sobre ele, mas certamente podia controla a conduta das pessoas.
Este controle era baseado na ideia de que existia uma força divina. E que esta força divina deveria ser temida e respeitada pelo homem.
Existia um grande mistério sobre essa força, eis que extrapolava a capacidade de entendimento dos indivíduos.
Em seguida surgiu o modernismo e as ideias de Darwin.
Neste momento, a autoridade passa a exigir maior argumentação para ser respeitada ou aceita.
Para o autor neste aspecto temporal o argumento de autoridade não devia valer, mas acaba valendo”.
Destaca que a própria ciência é o grande exemplo, como a necessidade de citações em trabalhos científicos, em que a citação de algum autor consagrado tem mais mérito que o todo. O argumento de autoridade passa a valer também como ciência, pelo motivo que a ciência também é autoritária.
Observa-se que o homem tem limitações, assim, conclui-se que o seu conhecimento também tem limites.
É certo que os existem saberes específicos e, como é impossível saber