Arginina

Índice
1. Introdução
2. Efeitos no organismo
3. Fontes alimentares
4. Arginina e o óxido nítrico
5. Conclusão
6. Bibliografia

Introdução

A arginina (C6H14N4O2) é uma aminoácido básico, que possui seis átomos de carbono, quatro átomos de nitrogênio, dois átomos de oxigênio e quatorze átomos de hidrogênio, que formam sua estrutura H2N-C(=NH)-NH-[CH2]3-CH(NH2)-COO.
Em humanos e animais, é a principal carreadora de nitrogênio, faz parte da síntese de moléculas importantes como agmatina, creatina, ornitina, óxido nítrico e outros.
É classificada como semi-essencial ou condicionalmente essencial para humanos devido a ser sintetizada endogenamente numa quantidade suficiente para atender as necessidades e assim torna-se não necessária na dieta de adultos saudáveis.
A arginina apresenta grande importância na manutenção da resposta imunológica e cicatrização de feridas.

L-Arginina

Efeitos no organismo

A arginina tem um papel importante no organismo dos seres vivos e a falta desse aminoácido pode levar a sérias complicações. Dentre as funções que ela exerce no organismo, pode-se destacar que inibe o crescimento de variados tumores, aumenta peso do timo e a resposta linfocitária a mitógenos, promove retenção de nitrogênio, atua na cicatrização de ferimentos e melhora a sobrevida e as reações de hipersensibilidade tardia em cobaias com queimaduras.
Em animais portadores de tumores a arginina favorece a resposta do hospedeiro, por atuar estimulando os mecanismos imunitários específicos de defesa antitumoral.
Além disso, estimula a secreção do hormônio do crescimento, inibe a perda de massa muscular após cirurgias ou ferimentos, previne os efeitos tóxicos e mortais da amônia em ratos.
Também, a arginina desempenha um papel na síntese da uréia a partir de amônia, sendo que a L-Arginina pode ser usada no tratamento da cirrose, artrite e desordens do tecido conjuntivo. Por ser um componente do colágeno, ajuda na construção de novas células dos ossos e