Area da visão
metodologia da ação docente: área da visão
NOVA AURORA
2013
METODOLOGIA DA AÇÃO DOCENTE: Área da Visão
A história da deficiência visual ocorreu dentro de conceitos sobre as pessoas que a apresentavam, da qual, foi se modificando de acordo com as crenças, valores culturais, concepção de homem e transformações sociais, que ocorreram nos diferentes momento históricos.
A sociedade se considerava perfeita e media a competência do sujeito pela sua perfeição anatômica, garantindo sua sobrevivência em grupo devido as padrões estabelecidos.
Quem era portador de deficiência visual, nas sociedades primitivas, eram considerados possuídos por espíritos malignos, sendo este objeto de temor religioso. Muitos dos cegos eram internados em asilos, com pouca evolução, devido as limitações impostas pela deficiência que impedia o contato social. No entanto, a cegueira também, era utilizada como pena judicial regulada pela lei ou pelos costumes, da qual era aplicada como castigo para crime nos quais havia participação dos olhos, como crimes contra a divindade e faltas graves às leis de matrimônio.
Com o Cristianismo, a situação do cego se modificou, elevou-se à categoria de valor absoluto e todos os homens, sem exceções, passaram a ser considerados filhos de Deus. O evangelho dignifica o cego, assim, a cegueira deixa de ser um estigma de culpa e transforma-se num meio de ganhar o céu, tanto para o cego quanto para o piedoso.
As preocupações de cunho educacional com os cegos surgem no século XVI, com o médico italiano Girolínia Cardono, testando possibilidades de leitura através do tato. Passando do supersticioso para o organicista, como ocorreu principalmente a partir do século XVIII, o entendimento da cegueira tornou-se mais embasado cientificamente.
Em 1784, Valentin Haüy, fundou em Paris apoiado pela