Arcaísmo
O Arcaísmo trata-se da preferência pela arte antiga e mais primitiva. Na
Europa do século XVIII - juntamente com a volta da padrões estéticos góticos e gregos - foi comum o gosto por um estilo artístico que apresentasse como atributos a simplicidade e a pureza. Na História da Arte foram comuns os períodos em que se procurava a volta de padrões mais primitivos, como por exemplo, o gosto entre os colecionadores do século I pela arte grega arcaica ao invés das desenvolvidas posteriormente por essa civilização. Pode ser citado em especial dois períodos em que o arcaísmo está bem exemplificado: os Nazarenes na Alemanha e os Pré-Rafaelitas na Inglaterra.
Os Nazarenos foram um grupo surgido no começo do século XIX que tinha como principal objetivo a restauração dos laços entre a arte e os propósitos religiosos, propósito este, segundo eles, desvirtuado desde o século XVI. Suas inspirações vinham da arte da Idade Média e a do começo do Renascimento.
Esse grupo acabou influenciando os Pré-Rafaelitas. A Irmandade dos PréRafaelitas foi um nome adotado por um grupo inglês em 1848 que tinha como objetivo o resgate da arte Italiana anterior a Rafael, considerada mais simples e sincera. Seus temas eram, em grande parte das obras, religiosos. Iam contra o academicismo e as pinturas de genre. Na arte moderna, essa tendência manifesta-se principalmente através da valorização do primitivismo nas obras.
Arcadismo
O Arcadismo tem seu início em 1756 (Fundação da Arcádia Lusitana) e término em 1825 (Início do Romantismo).
O nome arcadismo deriva de Arcádia, nome de uma região montanhosa da
Grécia, transfigurada pela imaginação dos poetas antigos na "morada dos pastores". No Renascimento, com a ressurreição dos modelos antigos, retomou-se o mito da Arcádia grega, que assume conotações de um lugar ideal para a obtenção, no contato com a natureza, do equilíbrio e da serenidade espirituais.
Assume também a conotação de um espaço ameno de liberalidade