Aracaju nova capital
Aracaju- antes de se tornar capital, nessa área já existia uma missão indígena, currais de gado, um engenho de açúcar chamado de “Aracaju de Cotinguiba” e um pequeno povoado de pescadores no alto da colina de santo Antônio. A palavra “Aracaju” é de origem indígena. Para alguns pesquisadores o seu significado é: ARA (Arara ou Papagaio) e CAJU (cajueiro) = CAJUEIRO DOS PAPAGAIOS.
A região da atual capital era arenosa, cheia de dunas, mangues e riacho, coberta de cajueiros, mangabeiras e outras árvores nativas.
SÃO CRISTÓVÃO – Na metade do século XIX era uma cidade pequena e decadente, suas ruas eram tortas, sem calçamento e saneamento, não tinha nenhuma fonte pública abastecimento de água. O quartel e o mercado. A Assembléia Provincial, a biblioteca e o liceu funcionavam nos conventos e o comércio era muito pequeno. Na cidade não existia indústrias nem porto. Era banhada pelo rio Paramopama ( um afluente do Vaza-Barris) que não oferecia condições de navegação.
A idéia da mudança foi de Inácio Barbosa ele foi nomeado Presidente da província de Sergipe em 1853 e anos depois ele teve a idéia de transferir a capital da província de Sergipe, pelas seguintes causas:
Geográfica – São Cristóvão não tinha estrutura portuária;
Econômica – a maior parte das exportações sergipanas eram realizadas pela barra do Vaza-Barris, próximo a são Cristóvão.
Política – Interesses dos poderosos senhores de engenho do vale dos rios Sergipe e cotinguiba, para que a capital ficasse em sua região, podendo assim controlar melhor o poder na Província. Além disso havia idéia da modernidade que influenciava os jovens políticos do Império a exemplo de Inácio Barbosa.
Para Inácio Barbosa a capital teria que ser em uma região bem desenvolvida, ou seja, no vale dos rios Cotinguiba e Sergipe. Mas onde? Maruim? Santo Amaro? Laranjeiras? Não, a capital tinha que ficar bem próxima ao oceano para favorecer a entrada dos grandes navios estrangeiros a vapore a