Aquisição da linguagem
INTRODUÇÃO 4 AQUISIÇÃO DA LINGUA ESCRITA 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 10 REFERÊNCIAS 15
INTRODUÇÃO
A leitura e a escrita são certamente, dois aspectos que mais preocupam os educadores do surdo. Muitos acreditam, ainda hoje, que a surdez acarrete dificuldades de compreensão na leitura e na escrita. Uma análise do processo de ensino da leitura e da escrita de alunos surdos leva a acreditar que muitos dos resultados insatisfatórios, obtidos com a maior parte dos alunos, não decorrem de dificuldades de lidar com os símbolos escritos, mas da falta de um língua constituída com base na qual possamos construir a escrita. (PEREIRA, 2005)
O trabalho consistiu em duas entrevistas, uma com a coordenadora Idaleci S. da Silva no EMEE Hellen Keller, no dia 02/06/2010 e a outra entrevista com a professora Camilla Alves, formada em Letras e Bacharelada em Letras/Libras, no dia 18/06/2010.
Foram elaboradas algumas questões pertinentes ao tema abordado para facilitar a entrevista, o critério para escolha do colégio, foi por atender a crianças, adolescentes e adultos surdos.
AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA O método analítico, muito criticado no ensino de línguas estrangeiras, também se mostrou pouco eficiente no ensino da língua majoritária por grande parte dos alunos surdos. Embora muitos alunos surdos chegassem a utilizar estruturas frasais gramaticalmente corretas, tratava-se, muitas vezes, de frases estereotipadas, usadas de forma mecânica e em contextos bastante previsíveis. Quando utilizadas fora do contexto, observava-se, na maior parte das vezes, desorganização morfossintática acentuada, frases desestruturadas, nas quais faltavam elementos de ligação, flexões, etc. Era como se os alunos aprendessem mecanicamente a língua, de fora para dentro, sem conseguirem fazer uma reflexão sobre o seu funcionamento.
Os estudos longitudinais sobre a aquisição da linguagem pela criança ouvinte, que a partir da década de 70, se desenvolveram de forma