Aquisição da Linguagem Oral das Crianças
Quando começamos a estudar as questões relativas à aprendizagem da linguagem oral e escrita sempre surge diversas duvidas ou questionamentos relativos a origem da linguagem. “Como a linguagem oral interfere na aprendizagem da linguagem escrita?”, “O que vem antes, a leitura ou a escrita?”, “Que aspectos envolvem esse processo de desenvolvimento da linguagem oral?”.
A linguagem Verbal (escrita ou oral) e a Não Verbal (desenhos, pinturas,artes) são capacidades estritamente humanas que permite a relação entre as pessoas e o seu desenvolvimento depende de uma diversidade de variáveis, como: integridade anatomofisiológica, maturação do Sistema Nervoso Central, aspectos emocionais e sociais, entre outros. Não existe uma teoria que explique satisfatoriamente como a criança adquire a linguagem, pois cada concepção tem um enfoque diferente.
Diversos autores afirmam que a atividade interativa da mãe é fundamental para a construção da linguagem e para a construção da criança. Os primeiros sons (balbucios) vão se evoluindo por meio de um jogo de imitação, de repetições, de reforço, de correções, em que o adulto vai modelando o repertório fonético da criança, sendo assim a mãe sempre mais próxima ira contribuir de maneira decisiva para que ocorra um bom desenvolvimento comunicativo durante esta fase,quando todos afirmam que neste período deve-se estimular o diálogo entre criança e adulto.
“Uma palavra desprovida de pensamento é uma coisa morta, um pensamento que não se concretiza em palavras permanece na sombra.”
(Vigotsky, 1934)
Segundo a teoria defendida por Vigotski, a linguagem escrita tem uma importância muito grande na história de vida da criança; o seu desenvolvimento não repete o desenvolvimento da linguagem oral, mas possibilita que a criança passe a refletir conscientemente sobre os processos envolvidos na comunicação cotidiana, à medida que passa a refletir sobre aspectos da linguagem não necessários de serem