Aquisição da Linguagem na Surdez
Curso Pedagogia
Nome: Leticia de Jesus Santos Prof: Lidineia Cerqueira
Turma: 4º Período Noturno Disciplina: Libras
Aquisição da Linguagem na Surdez
De acordo com Ana P. Santana (2007 p.69), o estudo do processo pela qual a criança aprende na surdez, é o ponto de partida ideal para se questionar a idade critica. Pesquisas concluem que o resultado obtido declina com a idade de aquisição. Os sujeitos FT, ou seja, crianças surdas que aprendem a língua de sinais em idade mais avançada, cometem mais erros fonológicos, tem maior dificuldade para compreender mensagens em língua de sinais, e são menor sensíveis a erros na concordância verbal espacial e menos eficientes e lentas na interpretação do processo linguístico.
Santana resume que aspectos da morfologia e da sintaxe mostram discordância substanciais entre FN e FT. A mesma enfatiza que não se pode fazer uma relação direta com a idade sem considerar as interações sociais vivenciadas pelos surdos, no qual se observa que a concepção de linguagem, de sujeitos e de cérebro que está por trás dessas pesquisas não aborda as diferenças individuais, as interações sociais e os usos da linguagem.
Sobretudo que é essencial estudos mais aprofundados para que se possa afirmar que o surdo que adquiriu a língua de sinais tardiamente não pode ser capaz.
Santana apresenta um depoimento de Iris, uma jovem de 15 anos que apresenta surdez profunda e a mesma é filha de pais ouvintes. Este caso confirma a possibilidade de adquirir a língua após a puberdade. Assim como essa jovem a muitos outros surdos que aprenderam a língua de sinais após o chamado” período critico” a maioria dos surdos são filhos de pais ouvintes.
E de suma importância estudos que envolvem os aspectos que interferem no proficiência da linguagem de sinais, as variações linguísticas, a competência linguística não discursivas relacionados e com base nestes