Aquicultura
A aqüicultura moderna está embasada em três pilares: a produção lucrativa, a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento social.
O cultivo de peixes (piscicultura) constituem o grupo mais importante da aqüicultura mundial, sendo responsáveis por 52,5% da produção aqüícola. O restante é dividido entre o cultivo de algas (20%), moluscos (24%) e crustáceos (4%).
Segundo as estatísticas da FAO (1998) em 1997 foram produzidos 122 milhões de toneladas de pescados. A aqüicultura contribuiu com 25% deste total com uma produção de 36 milhões de toneladas. No Brasil faltam dados confiáveis para descrever o crescimento da aqüicultura, porém estimativas do Ministério da Agricultura indicam que foram cultivadas 40 mil tonelada de peixes, camarões e bivalves.
No hábito alimentar do brasileiro, não existe regularidade no consumo de pescado e alguns fatores culturais interagem negativamente para o incremento desse hábito.
Recente pesquisa do IBGE (1996) sobre a evolução do consumo de diversos alimentos per capita na última década (87 a 96) mostrou que o pescado não acompanhou o incremento do consumo registrados para carnes vermelhas (9,96%) e aves (15,36%) nas principais capitais regionais. O consumo médio anual dos brasileiros é de apenas 3,02kg de carne de pescado.
Ao contrário das atividades agropecuárias tradicionais (bovinocultura, suinocultura, etc.) em que se cultiva um número pequeno de espécies, na aqüicultura brasileira mais de 64 espécies animais estão sendo exploradas comercial ou experimentalmente. Os peixes são maioria