aquicultura
Paula Adriane Perez Ribeiro1
Juliana Sampaio Guedes Gomiero2
Priscila Vieira Rosa Logato3
1 Introdução
Dentre os diversos aspectos relacionados à piscicultura, aqueles envolvidos com a alimentação vêm sendo amplamente discutidos, principalmente por representarem cerca de 70% dos custos de produção em sistema de cultivo intensivo. Em relação à criação de peixes, este problema é geralmente mais grave. Isto porque suas
exigências
protéicas
são
maiores
quando
comparadas às demais espécies. Torna-se necessário, então, uma ração rica em proteína, o que aumenta ainda mais os custos de produção.
Portanto, o fornecimento de alimento adequado em quantidade e qualidade é importante para o sucesso econômico da piscicultura.
É importante o conhecimento dos hábitos alimentares dos peixes para a adequação da ração a ser fornecida. O hábito
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1- Zootecnista
2- Aluna de graduação do Curso de Zootecnia - UFLA
3- Professora adjunta do Departamento de Zootecnia - UFLA
6 alimentar nos fornece uma idéia das necessidades nutricionais de cada espécie. Por exemplo: peixes carnívoros aproveitam melhor os alimentos de origem animal, necessitando de maior conteúdo protéico na ração quando criados em cativeiro. Além disso, normalmente costumam não aproveitar bem alimentos de origem vegetal; peixes onívoros e herbívoros são menos exigentes em conteúdo protéico e aproveitam bem uma variedade maior de alimentos. O manejo alimentar, portanto, deve levar em consideração os hábitos do animal, o sistema de cultivo, a produtividade natural, as condições climáticas o manuseio do alimento, entre outros aspectos.
Será descrito o manejo alimentar de carnívoros e onívoros, principalmente. A
classe
dos
peixes
onívoros
pode
ser
representada pela tilápia (Oreocrhomis niloticus), pacu (Piaractus mesopotamicus), matrinxã
(Brycon
cephalus),