Aquicultura
Esta atividade é praticada há muito tempo, existindo registros de que os chineses já a cultivavam vários séculos antes de nossa era e de que os egípcios já criavam a tilápia-do-nilo (Sarotherodon niloticus) há 4000 anos.
Atualmente, a aquacultura é responsável pela produção da metade do peixe consumido pela população mundial.[1] De acordo com estudos, a produção de peixes através de aquacultura triplicou entre 1995 e 2007
Algocultura: cultivo de algas
Carcinicultura: criação de camarões e lagostas.
Conquicultura: criação de moluscos (caramujos, chocos, lulas e polvos).
Maricultura: agricultura marinha.
Mitilicultura: criação de mexilhão.
Piscicultura: cultivo de peixes de água doce.
Ranicultura: criação de rãs.
Ostreicultura: criação de ostras, para a produção de pérolas ou não.
Vantagens e benefícios[editar | editar código-fonte]
De acordo com a FAO (Food and Agricultural Organization), órgão das Nações Unidas responsável pelo estudo dos problemas de alimentação no mundo, um hectar cultivado com peixes produz mais do que com qualquer outro animal. Enquanto os mamíferos dependem das características do ar para a sua respiração e manutenção da temperatura corporal, o peixe flutua, se locomove e regula sua temperatura interna com muito mais facilidade em virtude da densidade do seu corpo ser praticamente igual à da água.
Dessa forma, os peixes despendem muito pouca energia para a flutuação, locomoção e manutenção de sua temperatura interna, o que lhes garante uma maior conversão da energia contida nos alimentos que consomem em carne, alcançando uma altíssima produtividade. Por isso, a aquacultura assume importância cada vez maior no panorama do abastecimento alimentar mundial.
A aquacultura também oferece vantagens sociais às populações de inúmeros países onde o