Aquicultura
1. INTRODUÇÃO
Atualmente o que se vê é uma forte tentativa para o combate à pobreza e à fome, o que pode ser ressaltado na implantação da piscicultura como atividade geradora de renda com a missão de reduzir drasticamente os números da pobreza e da fome no Brasil. Diante do exposto, vemos na bacia hidrográfica amazônica, a piscicultura se destaca por ser uma atividade produtiva que apresenta elevada produtividade por hectare, entre 2.500 a 10.000 kg/ha/ano, possui uma ampla variedade de espécies a serem exploradas. Em torno de 3.000 na bacia amazônica, sendo referência do ponto de vista da sustentabilidade da cadeia. É uma das atividades que mais cresceu nos últimos anos, tendo como principais fatores para este crescimento a estagnação dos estoques pesqueiros e o aumento da demanda por alimentos mais saudáveis. No Estado do Tocantins são encontradas características importantes que permitem o desenvolvimento da piscicultura, como a temperatura média anual acima de 25ºC, grande potencial hídrico, topografia e solo adequados, espécies nativas de alto valor comercial e uma razoável oferta de insumos (Fieto, 2001). Mas apesar deste potencial, há muito que se fazer para organização dos principais atores desta cadeia, os piscicultores, que há muito praticam a atividade sem adequação dos produtos de acordo com a demanda existente.
2. JUSTIFICATIVA
Quando uma atividade econômica começa a se destacar numa região, como ocorre com a piscicultura no Tocantins, é natural que surja a necessidade de uso e implantação de novas tecnologias e profissionalismo para a oferta de produtos melhores qualificados. A situação dessa atividade no Estado é caracterizada por piscicultores que aumentaram a produção de peixes, sem se preocupar com a parte técnica, condições sanitárias de abate e muito menos a parte ambiental, desta forma encontram dificuldades em