Após desastre político, fim da energia nuclear ganha força na Alemanha
De acordo com um porta-voz do FDP, Lindner se disse a favor de um acordo imediato com a indústria nuclear para desativar as usinas mais antigas.
Os democrata-cristãos – parceiros dos liberais na coalizão – receberam a sugestão de Lindner com cautela. Um porta-voz do partido lembrou que existe uma moratória de três meses, durante a qual a segurança das centrais nucleares alemãs deve ser verificada. Somente após as avaliações, agendadas para terminarem em meados de junho, o governo alemão deve decidir sobre o futuro das usinas paralisadas.
O assunto é controverso entre os democrata-cristãos. O líder do partido no Parlamento alemão, Volker Kauder, alertou para “decisões precipitadas”. Já o governador da Baixa Saxônia, David McAllister, pediu um rápido desligamento das centrais nucleares. “Devemos renunciar à energia atômica de forma mais rápida do que o planejado atualmente”, afirmou.
O ministro alemão do Meio Ambiente, Norbert Röttgen, confirmou na segunda-feira ser a favor de que a vida útil das usinas nucleares seja reduzida “o mais rapidamente possível”, contanto que a mudança seja “razoável e economicamente viável”.
Já a oposição social-democrata e verde exige que as oito usinas paralisadas permaneçam desligadas e que o fornecimento de energia restante não seja transferido para instalações atômicas mais recentes.
Mudança de política não evitou derrota nas urnas
Após o início da crise nuclear de Fukushima, no Japão, o governo alemão decidira inspecionar a