APS GRUPO 08
QUÍMICA FARMACÊUTICA
BACHARELADO EM FÁRMACIA
4º e 5º Semestre – Noturno
INTEGRANTES:
ANDREIA RODRIGUES PEREIRA – RA B6316E0
CRISTIANE EVELIN DE MELO – RA B938FI8
LARISSA DUARTE ROSSI - RA T103347
LIDIA BRANDÃO – RA B6HIA6
LUCAS OLIVEIRA MORAES – RA B972AD4
MAYRA JESSICA DA SILVA – RA B876JH3
VALDIRENE FERREIRA DE MEDEIROS – RA B82HBJ8
VANESSA SILVA MOURA – RA B919BG8
BRASILIA, DF 19 de Maio de 2015
ESTRATÉGIAS PARA A OBTENÇÃO DE COMPOSTOS FARMACOLOGICAMENTE ATIVOS A PARTIR DE PLANTAS MEDICINAIS. CONCEITOS SOBRE MODIFICAÇÃO ESTRUTURAL PARA OTIMIZAÇÃO DA ATIVIDADE
Valdir Cechinel Filho
Rosendo A. Yunes
O presente trabalho teve como finalidade obter compostos farmacologicamente ou biologicamente ativos a partir de substâncias isoladas de plantas medicinais. Assim, três compostos naturais (xantoxilina, astilbina e filantimida) foram usados como protótipos para a síntese de derivados ou análogos que foram posteriormente analisados em diversos modelos farmacológicos "in vitro" e "in vivo". Entre as várias modificações estruturais realizadas na xantoxilina, observaram-se alguns resultados interessantes. A série de compostos benzilados, por exemplo, apresentou importantes ações antiespasmódicas no íleo isolado de cobaia contraído pela acetilcolina. O uso do Método de Topliss para correlacionar a estrutura com a atividade possibilitou a síntese de compostos antiespasmódicos mais potentes, sendo que alguns destes derivados foram cerca de 5 vezes mais efetivos do que a papaverina. Além disso, foi possível determinar que os efeitos eletrônicos assim como os efeitos hidrofóbicos dos grupos substituintes são fatores estruturais importantes relacionados com o efeito antiespasmódico. Por outro lado, outros derivados da xantoxilina, como o derivado monobromado, algumas chalconas e o derivado benzofurânico foram efetivos não só como analgésicos, mas também como antiinflamatórios em vários modelos de dor e de inflamação. O