Aproveitamento
Engenheiro civil Plinio Tomaz 08 de dezembro de 2010 pliniotomaz@uol.com.br
Capítulo 3-Aproveitamento de água de chuva de cobertura em área urbana para fins não potáveis
3.1 Apresentação Uma análise moderna e completa dos sistema de abastecimento de água necessita da apreciação de quatro recursos hídricos: água de superfície (rios e lagos), água subterrânea (poços tubulares profundos), reúso de água (black water ou graywater) e aproveitamento de água de chuva (de cobertura e para fins não potáveis. Para reúso infelizmente ainda não temos normas da ABNT, mas para aproveitamento de água de chuva temos a NBR 15.527/07 da qual fomos coordenador. A dessalinização da água do mar está inclusa na água de superfice. A importância da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) conhecida como Green Building acrescenta um novo valor à água de reúso e ao aproveitamento da água de chuva em usos não potáveis, economizando a água potável em usos menos nobres e na irrigação. 3.2 Histórico Aproveitamento da água de chuva é feito desta a antiguidade. O primeiro registro que se tem do uso da água de chuva é verificado na pedra Mohabita, data de 830aC, que foi achada na antiga região de Moab, perto de Israel. Esta reliquia traz determinações do rei Mesa, de Moab, para a cidade de Qarhoh, denre as quais destaca-se “...para que cada um de vós faça uma cisterna para si mesmo, na sua casa” A Fortaleza dos Templarios localizada na cidade de Tomar em Portugal em 1160 dC, era abastecida com água de chuva.
Figura 3.1- Fortaleza dos Templarios; cidade de Tomar, Portugal, construida em 1160
Os principais motivos que levam à decisão para se utilizar água de chuva são basicamente os seguintes: Conscientização e sensibilidade da necessidade da conservação da água Região com disponibilidade hídrica menor que 1200m3/habitante x ano Elevadas tarifas de água das concessionárias públicas. Retorno dos