Controle da esterilização em autoclave por meio de métodos químicos e biológicos
CONTROLE DA ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVE POR
MEIO DE MÉTODOS QUÍMICOS E BIOLÓGICOS
CONTROL OF STERILIZATION IN THE AUTOCLAVE
BY CHEMICAL AND BIOLOGICAL METHODS
José Laufer Neto1*, Ricardo Kern1, Elizabete Brasil dos Santos1
1*
Autor para contato: Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG, Departamento de
Odontologia, Campus em Uvaranas, Ponta Grossa, PR, Brasil; (42) 3220-3104; e-mail: bete.brasil@terra.com.br
Recebido para publicação em 08/10/2004
Aceito para publicação em 18/03/2005
RESUMO
O controle dos processos de esterilização em autoclave em clínicas e consultórios odontológicos é muitas vezes negligenciado. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia de métodos químicos e biológicos no controle da esterilização em autoclave. Foram simuladas condições inadequadas de acondicionamento de materiais odontológicos, extrapolação do tamanho recomendado dos pacotes e utilização de marmitas de aço inoxidável fechadas e não perfuradas.
A eficácia da esterilização foi acompanhada por controle biológico, utilizando-se
Bacillus stearothermophylus, Bacillus subtilis; e químico, por meio de fitas de autoclave, que foram depositados no interior de pacotes de tamanho grande, médio e pequeno, feitos com campos de algodão e também no interior de caixas de aço inoxidável fechadas, perfuradas e não perfuradas. Após o ciclo de esterilização, os controles biológicos foram incubados em estufa a 60ºC e 37ºC/
24-48h e classificados como positivo quando houve o crescimento dos microrganismos, e negativo quando este não ocorreu. O controle químico foi avaliado visualmente pela presença de marcações nas fitas de autoclave, sendo marcação ausente classificada como esterilização falha; marcação fraca como dúvida quanto à esterilização e marcação total como esterilização eficaz. Os resultados mostraram eficácia de 100% nos processos de esterilização da central de esterilização da UEPG em ambos os métodos de controle utilizado, mesmo