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Apresentação – Seminário de FH1
A sociedade em Rede – Manuel Castells
Prólogo: a Rede e o Ser
Informacionalismo, industrialismo, capitalismo, estatismo: modos de desenvolvimentos e modos de produção.
Bom dia, eu vou falar um pouco sobre o capítulo (nome do capítulo estará no slide)1. O autor começa, discorrendo sobre o fenômeno de restruturação do Capital na década de 80, essa reestruturação só foi bem sucedida por causa da revolução da tecnologia da informação ocorrida, impulsionando os interesses do capitalismo. Se foi bem sucedida ou não, claro que é algo discutível, que passa pelas áreas não só da economia, mas da político e social, mas vamos nos manter no plano em que Castells estabeleceu a sua reflexão.
O estatismo foi, também, uma tentativa no âmbito da reestruturação do modo de produção, mesmo que pregassem um novo modo de produção, sabe-se que países como a União Soviética e China nunca romperam de fato com o Capital. Portanto a própria perestroyka foi uma política econômica com objetivo de reestruturar. O caso da China foi bem sucedido, pois se aproximou muito mais das economias globais e do capitalismo, do que do próprio “socialismo com características chinesas” da ideologia maoísta. 2
É importante a diferenciação entre o modo de produção, colocado pelo autor como capitalismo (que é consenso ser um modo de produção) e estatismo (que já é uma definição dele, que, no caso, não concordo; mesmo na URSS o modo de produção era capitalista, houve revolução política, mas não social, como prevê Marx para entrar no estado socialista, então é discutível, enfim....); e modos de desenvolvimento, como industrialismo e informacionalismo (ou pós-industrialismo).
Nova estrutura social  informacionalismo  reestruturação do capitalismo
O autor segue uma linha em que se relaciona produção, experiência e poder para analisar essa nova estrutura social. Vamos entrar, então, na sua definição de cada um desses conceitos.
Produção = ação humana sobre a matéria afim