aprender a viver
A crença a respeito da imortalidade ou de algum tipo decontinuidade da vida, como reencarnação. A fé religiosa aplaca o temor diante do desconhecido e orienta o comportamento humano diante dos mistérios e prescreve maneiras de viver para “garantir melhordestino à alma”.
O próprio nascimento é a primeira morte, no sentido de primeira perda: rompido o cordão umbilical depois disso, inúmeras perdas e separações marcam a nossa vida. Há pessoas quepreferem não pensar na morte, porque a vêem como aniquilamento, acreditam que nada existe depois dela. Como viveríamos a partir desta hipótese? Diante da sua inevitabilidade, possamos aceitá-la eintegrar a possibilidade da morte no cotidiano da nossa vida com serenidade, revendo os valores e a maneira pela qual vivemos.
Os filósofos e a morte:
A morte nos aparece como enigma e nos assombra desdesempre. Admiti-la como acontecimento inevitável pode nos levar à reflexão ética sobre “como devemos viver”, alguns filósofos pensaram assim:
Cícero dizia que: “filosofar não é outra coisa senão sepreparar para a morte”
(parece contrassenso dizer, mas a morte, esta desconhecida pode der objeto de aprendizagem)
SÓCRATES E PLATÃO (Platão relatou os momentos finais de vida do filósofoSócrates). Como Sócrates se preparou para a morte? Rejeitando os excessos do comer, do beber e do sexo, sem se deslumbrar com riqueza e honras, e buscando sempre