Apple A6
A memória principal sempre foi vista como um recurso escasso e caro. Uma das maiores preocupações dos projetistas foi desenvolver sistemas operacionais que não ocupasse muito espaço de memória e ao mesmo tempo, aperfeiçoasse a utilização dos recursos computacionais. Mesmo atualmente, com a redução de custos e conseqüente aumento da capacidade da memória principal, seu gerenciamento é um dos fatores que mais importantes no projeto de sistemas operacionais. O gerenciador de memória deve tentar manter na memória principal o maior numero possível de processos residentes, permitindo maximizar o compartilhamento do processador e demais recursos computacionais.
1. INTRODUÇÃO
As maiorias dos computadores trabalham com o conceito de hierarquia de memória, possuindo uma pequena quantidade de memória cachê, muito rápida, uma quantidade de memória principal (RAM) e uma quantidade muito grande de memória de armazenamento em disco (HD), considerada lenta. O problema básico para o gerenciamento de memória é que os programas atuais são muito grandes para rodarem, completamente, na memória cachê. O gerenciador de memória deve ser capaz de controlar parte da memória está em uso (e quais não estão), alocar memória para processos quando eles necessitam e deslocar quando eles terminam e, principalmente, gerenciar a troca entre a memória principal e o disco, quando a memória principal é muito pequena para armazenar todos os processos. Existem dois tipos de memória principal: a memória lógica e a memória física. A memória lógica é aquela manipulada pelos programas, ela é visível para os programas; sempre que um programa necessita alocar um espaço na memória esse espaço é alocado em memória lógica. A memória física é a memória implementada pelos circuitos integrados é nela que os espaços alocados em memória lógica vão realmente residir, portanto a memória física tem tamanho menor que a memória lógica, geralmente. Para isso é