Apologia a História (Resumo)
- O valor da pesquisa se mede pela capacidade que ela tem de servir à ação (p. 16).
- A História não tem o direito de reivindicar o seu lugar entre os conhecimentos verdadeiramente dignos de esforços. Não se pode negar que qualquer ciência parece sempre ter algo incompleto se não for capaz de nos ajudar a viver melhor. (p. 16).
- O problema da utilidade da História não se confundiu com o da sua legitimidade propriamente intelectual.
- História é o produto mais perigoso que a química do cérebro já elaborou (p. 18).
- Gostaríamos de dizer como e porque o historiador exerce seu ofício. O leitor deverá decidir sobre o merecimento da disciplina.
- A história não é apenas uma ciência em marcha. É também uma ciência na infância. Ela chegou tarde no conhecimento racional. Ela é velha sob a forma embrionária da narrativa e durante muito tempo atravaçada de ficção. Como análise ela é nova, esforça-se para penetrar os fatos de superfície (p. 19).
- Um conhecimento mercê o nome de científico ainda que não seja susceptível de demonstrações ou de imutáveis leis de repetição.
- A ideia de que o passado passa a ser objeto de uma ciência é absurda. O objeto da história é por natureza o homem.
- Os fatos humanos são fenômenos delicadíssimos, por isso é necessário uma linguagem finíssima. “É possível compreender perfeitamente aquilo que não formos capazes de dizer? (p. 29).
“A História é a ciência do homem no tempo” p. 29.
“O cristianismo é uma religião histórica” p. 32.
“Nunca um fenômeno histórico se explica plenamente fora do estudo do seu momento”.
- O passado não explica todo o presente, será caso de julgar que o passado é inútil para a sua explicação?
“A ignorância do passado não se limita a prejudicar o conhecimento do presente; compromete, no presente, a própria ação” p. 40.
“A incompreensão do presente nasce fatalmente da ignorância do passado. É inútil compreendermos o passado se nada soubermos do presente” p.