Impetigo
A celulite infecciosa é diferente da conhecida pelas mulheres.
È grave e pode até matar!
A doença que obrigou a cantora Maria Bethânia a se afastar dos palcos recentemente atende por um nome familiar às mulheres. Mas, ao contrário de sua homônima, que não oferece grandes prejuízos à saúde, a celulite infecciosa é grave e, em casos raros, pode até matar. A infecção ocorre quando há inflamação do tecido celular subcutâneo. formado pelas células adiposas. A outra, na verdade, é chamada pelos médicos de
“lipodistrofia ginóide” e é provocada por alterações desse mesmo tecido em razão de um acúmulo de gordura, principalmente em mulheres.
Celulite é só apelido para leigos. “O que é popularmente chamado de celulite é esteticamente incômodo, mas não tem gravidade”, explica o dermatologista Ornar Lupi, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Lupi esclarece que a celulite infecciosa é causada por bactérias como os estreptococos e os estafilococos. Em situações mais raras, pode ser provocada pelos hemófilos, que atingem principalmente recém-nascidos, e pelas pseudomonas, que costumam atacar os idosos. Pacientes imunodeprimidos também podem apresentar a contaminação por fungos.
Mas para que os microrganismos se instalem é necessário que haja uma porta de entrada, como uma ferida ou uma picada de inseto. “A infecção não surge espontaneamente. Em geral, é por algum trauma ou lesão, como cortes e frieiras. Na face, pode ser o caso de uma acne ou um problema odontológico”, explica o dermatologista, acrescentando que os diabéticos sofrem mais com a doença.
O médico diz ainda que no Brasil, cerca de 80% dos casos se manifestam nas pernas. Já na Europa e nos Estados Unidos, a celulite facial é mais comum. O motivo é o clima.
Enquanto nos países frios as pessoas protegem mais o corpo e os pés, deixando apenas o rosto exposto, no Brasil pernas e pés estão sempre de fora. Em qualquer dos casos, os sintomas são