apocalípticos e integrados
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Apocalípticos e integrados Apocalípticos e integrados são palavras usadas para designar duas correntes teóricas: os Críticos de Frankfurt e os funcionalistas. Os integrados veem a cultura de massa e a indústria cultural como algo positivo. Visam o lucro que obtém de tal indústria como consequência. Para eles, a cultura de massa permite uma circulação da arte que pode ser consumida por todas as classes sociais. Ou seja, é o alargamento da cultura. Já os apocalípticos consideram a cultura de massa como anticultura, ou seja, uma forma de decadência cultural. Dwight Macdonald separa o modelo cultural entre midcult e masscult. A midcult se baseia na elite cultural para fins comerciais. No entanto, torna as descobertas da vanguarda em meros elementos de consumo. Já a masscult é contra tanto a cultura de elite quanto a popular. Para Eco, os integrados pretendem levar a sociedade à massificação e, consequentemente, tirar proveito dessa alienação. Já os críticos apocalípticos criam teorias sobre a decadência da sociedade baseadas na cultura de massa e na indústria cultural. No entanto, eles utilizam dos mesmos meios alienadores que a sociedade para disseminar suas ideias. E, ainda, considera que Macdonald adota uma posição elitista ao considerar que a cultura de elite e a de massa possuem uma diferença tão grande que uma aproximação entre elas deveria ser considerada impossível. A mass media se apoia no senso comum e possui uma visão passiva e não crítica do mundo, levando em consideração que a massa não tem noção do seu poder coletivo. Umberto Eco não acredita na divisão entre boa ou ruim da cultura de massa. Para ele, essa cultura deve ser um meio para disseminar valores culturais.