aplicação dos numeros complexos e trigonometria na eletrotecnica
Nome: Gilgleder O. de Moraes Turma: H/2013
Introdução As cargas sempre pertencem a uma das categorias – Resistiva, Indutiva, Capacitiva ou uma combinação entre elas. Se a carga é Resistiva, ela tem o fator de potência 1,0, que é a melhor situação, pois toda energia entregue pela concessionária é consumida pela carga. Lâmpadas incandescentes, aquecedores e ferros elétricos são exemplos de cargas resistivas. Entretanto, quase todas as demais cargas, como máquinas e eletrodomésticos, transformadores e motores apresentam um componente Indutivo ou Capacitivo, que causa uma defasagem entre Corrente e Tensão, gerando potências indesejáveis na rede. Uma vez que essa energia armazenada retorna para a fonte e não produz trabalho útil, um circuito com baixo fator de potência terá correntes elétricas maiores para realizar o mesmo trabalho do que um circuito com alto fator de potência. O caso mais comum é do componente Indutivo, que surge em função da utilização de motores e transformadores, pois eles apresentam um componente Resistivo (Impedância) e um componente Indutivo, gerando Potencia Ativa ou Real (W) e Potencia Reativa (var). As potências Reativa (var) e Ativa ou Real (W) formam a Potência Aparente (VA). O cosseno do ângulo entre a Potência Aparente (VA) e Real (W) é o Fator de Potência.
A medição e faturamento do Fator de Potência ocorrem na medição Industrial. A concessionária de energia aceita como o menor FP=0,92, o que representa uma defasagem de aproximadamente 23 graus entre a potência Aparente e a potência Ativa. Para instalações com fator de potência abaixo de 0,92 a concessionária cobra uma multa por baixo fator de potência.
Para a correção de Fator de Potência Indutivo, comumente