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Com investimentos de R$ 11,3 bilhões desde 2011, País ampliou em 70 milhões de passageiros por ano a capacidades dos aeroportos
Entre obras de reforma, ampliação e um aeroporto construído do zero, no saldo total para a Copa do Mundo o País ampliou em 70 milhões passageiros por ano a capacidade de embarques e desembarques aéreos.
Apesar disso, a impressão geral não é tão boa por causa de problemas isolados, segundo o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wellington Moreira Franco, em entrevista ao 'Estado' nesta terça-feira, 10.
Ao todo, foram investidos R$ 11,3 bilhões entre 2011 e 2014. Os aeroportos concedidos (Guarulhos, Viracopos, Brasília e Aluízio Alves/Natal), foram responsáveis por R$ 6,8 bilhões dessa fatia. Os demais receberam R$ 4,5 bilhões da Infraero, incluindo Confins e Galeão, que, apesar de concedidos, ainda estão sob gestão da Infraero. Até o fim do ano, a promessa é de mais R$ 5,8 bilhões em investimentos.
De acordo com dados da Secretaria de Aviação Civil (SAC), houve uma expansão de 42% na área de pátios de aeronaves, que atingiu 4,9 milhões de metros quadrados. O acréscimo equivale a 178 campos do Maracanã.
Para os passageiros, a área de terminal teve expansão de 35%, chegando a 1,5 milhão de metros quadrados. Nos aeroportos concedidos, diz a SAC, as ampliações de saguão, embarque e desembarque equivalem a duas vezes a área do Estádio Nacional Mané Garrincha.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), foram ofertados 11,5 milhões de assentos para a Copa do Mundo. Em algumas cidades, a taxa média de ocupação dos voos chega a 80%.
Veja a situação dos aeroportos das 12 cidades-sede da Copa do Mundo: