Análises do filme "tempos modernos"
O filme “Tempos Modernos” é uma crítica a primeira Revolução Industrial e sua influência na sociedade trabalhista. Está diretamente relacionado com a “Teoria da administração científica”, que via o homem trabalhador como uma máquina que podia ser regulado de acordo com as necessidades da fábrica, tendo como único objetivo o aumento da produção. O filme traz uma reflexão sobre as condições de trabalho as quais os trabalhadores eram submetidos, sobre o desemprego, a falta de leis que protegem o trabalhador, as dificuldades para conseguir trabalho que levam a criminalidade, a grande exploração de patrões sobre os trabalhadores, o excesso de trabalho nas fábricas, a carga horária e a má remuneração dos trabalhadores pelas empresas.
O personagem principal do filme que é interpretado por Charles Chaplin sofre no inicio com a longa carga horária do trabalho na fabrica, pois mesmo na pausa do trabalho continua a realizar os movimentos de apertar os parafusos, fazendo com que acabe tendo problemas psicológicos e sendo internado. Depois de ter se tratado foi preso injustamente por ter sido confundido com os lideres de um protesto contra o governo, mostrando a falta de liberdade do trabalhador. Mesmo evitando sem querer a fuga de alguns presos continuou na prisão. Ao completar a sentença, recebeu uma carta de recomendação do Xerife e foi trabalhar, mas não se deu bem. Na rua conheceu uma moça que perdeu os pais e que agora vive de pequenos furtos para viver, ele tornou-se amigo dela e começou a trabalhar novamente agora como assistente de mecânico, ganhando muito pouco pelo serviço. A moça também conseguiu trabalho como dançarina em um restaurante, mas acabou sendo impedida por estar sendo procurada pela polícia, acusada de vandalismo.
O filme produzido em 1930 critica com humor problemas envolvendo o trabalho. Claro que nem todos foram resolvidos, mas em sua grande maioria estão superados. O filme serve de parâmetro entre o modo como o trabalhador era