Análise ética do filme "Bátman, o Cavaleiro das Trevas"
Nota-se logo na primeira cena do filme que Coringa age de forma pensada para alcançar seus objetivos, no momento em que manipula uma gangue de bandidos fazendo-os executar um assalto e aos poucos, matarem uns aos outros, para assim, ficar com o dinheiro todo para si.
Durante o decorrer do filme descobre-se que Coringa teve uma vida marcada por violências e traumas, que causaram transtornos para este de modo que o mesmo usa suas cicatrizes disfarçadas com maquiagem como máscara e símbolo de si mesmo. Coringa mede suas ações de modo finalista para alcançar seu objetivo de provocar o Batman e fazê-lo tomar decisões. Como na cena em que queima todo o dinheiro que roubou, mostrando que ter roubado o dinheiro foi algo estratégico, pensado para a finalidade de ser queimado e causar transtornos. Conclui-se então, que este personagem possui a ética teleológica. Batman, por sua vez, é a figura que toma decisões, que decide quais as boas e más ações a serem tomadas, tendo sempre que decidir um caminho que acha justo. Uma das decisões a serem tomadas por ele foi o momento que Coringa o obrigou a salvar ou sua amada ou o Promotor, que Batman acreditava ser um herói para a cidade. Outro ponto ético forte deste personagem é sua ética de nunca matar, salvando a vida até mesmo de seu inimigo maior, Coringa. Percebe-se então que Batman é um justiceiro, possui a ética utilitarista, mas possui também a teleológica eidética. Coringa e Batman representam o bem e o mal, onde ambos se completam como fala Coringa em uma das cenas do filme, em que diz também que não seria nada sem o Batman, ou seja, a luta entre bem e mal é algo sem fim, o bem só existe com o mal, e visse e versa. Harvey era o maior estereótipo de bem aristotélico, onde mostra que além de seguir a ética deontológica pelo fato de ser um promotor e ter obrigações com o dever de seu cargo. Após Coringa enganar Batman, fazendo-o não salvar a garota,