Análise ética do filme: Batman, o Cavaleiro das trevas
O filme Batman o Cavaleiro das trevas é uma trama na qual nos remete a muitas reflexões éticas a cerca das escolhas e ações dos personagens principais.
Coringa é considerado “incomum” ou melhor “louco”, ele só provoca o caos, a anarquia, ele age de forma imoral ou absurda perante aquela sociedade. Coringa é o oposto de Batman em relação à valoração, pois ele assume o crime como valor bom. Ele busca em todos os momentos satisfazer seus desejos próprios fazendo o “circo pegar fogo”, tudo que seja divertido e agradável a ele, uma menção a isso é que de fato Coringa não mata o Batman por que o ama, por que o completa e se ele o matasse iria eliminar o seu “par”, pois reconhece o Batman como um inimigo a altura. “-Eu não quero matar você, o que eu faria sem você? Voltaria a roubar mafiosos?... não, eu preciso de você. (Coringa) 1”. Coringa se identifica com a ética epicurista onde é voltada para o individualismo, ou seja, a própria felicidade, não a dos outros.
Um exemplo que Coringa age de forma incomum e totalmente individualista é na cena em que ele queima uma pilha de dinheiro e diz que aquela cidade merece uma classe melhor de criminosos. No filme "Batman o Cavaleiro das Trevas", o dialogo entre o personagem Coringa e o bandido:
[…] - Coringa o que você vai fazer com o dinheiro? (Bandido)
- É que eu sou um sujeito muito simples. Eu gosto de dinamite, de pólvora e de gasolina. Sabe o que essas coisas têm em comum? Elas são baratas. (Coringa).
- Você disse que era um homem de palavra. (Bandido)
- Eu sou. Só estou torrando a minha metade. Vocês só pensam em dinheiro, essa cidade merece uma classe melhor de criminosos e é o que vou dar a elas.
(Coringa) 2.
O personagem Coringa desde o inicio até o fim é convicto, ele quebra todas as regras, ou seja, ele não respeita o dever nem da lei nem dos bandidos, no filme o próprio coringa diz que o único jeito sensato para viver nesse mundo é não ter