Análise o jardineiro fiel
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O filme assistido em sala de aula “O Jardineiro Fiel” conta uma história de amor entre Justin Quayle, um diplomata britânico que tem como hobby a jardinagem e Tessa, uma defensora dos direitos humanos. Eles se conhecem em uma palestra da ONU na qual ele substitui um amigo e a partir daí iniciam uma sincera relação de amor, ao saber que ele seria transferido para a África, Tessa pede para ir junto. Lá ela faz amizades e começa a se envolver com problemas de saúde do Quênia, este juntamente com o ministério das relações exteriores da Inglaterra estão envolvidos com a indústria farmacêutica Three Bees na aplicação de testes clínicos de uma nova droga para tuberculose, a DyPraxa, usado em pacientes infectados pelo vírus da Aids e que provoca efeitos pelos quais as pessoas sofrem e morrem, na população pobre de Nairobi. Através disso podemos verificar uma sociedade em rede na caracterização desta na era da informação de acordo com Castells, por meio de vários nós interconectados. O filme revela o poder das grandes indústrias farmacêuticas multinacionais e a corrupção no continente africano mais precisamente no Quênia, ao descobrir que remédios em fase de elaboração estavam sendo utilizados na população local.Como podemos ver, a sociedade em rede é uma sociedade capitalista global e está estruturada em uma rede de fluxos financeiros o que justifica a ação da Three Bees. Tessa engaja na luta contra os abusos cometidos por essa rede farmacêutica, alia-se a Arnold que é médico e alguns amigos e fazem uma viagem motivados pelo objetivo de acabar com uma empresa de pesticidas que servia da ignorância da população desse país para testar medicamentos, fato que levava a ocorrência de muitas mortes sem explicações. Ela não queria que seu marido soubesse de seu trabalho e ele não a questiona lhe respeitando embora não o apóie e pouco se interesse por ele, Justin continua dedicando-se as suas plantas e ao seu trabalho de forma burocrática e distante. Segundo Castells as redes