Analise Fuzzy Probreza
CAPÍTULO I
1.
INTRODUÇÃO
“O simples nascer investe o indivíduo de uma soma inalienável de direitos, apenas pelo fato de ingressar na sociedade humana. Viver, tornar-se um ser no mundo, é assumir, com os demais, uma herança moral, que faz de cada qual um portador de prerrogativas sociais. Direito a um teto, à comida, à educação, à saúde, à proteção contra o frio, a chuva, as intempéries, direito ao trabalho, à justiça e a uma existência digna.”
(SANTOS, MILTON, 1987).
A informação tem se tornado um recurso primordial de sustentabilidade das organizações frente a um planeta cada vez mais turbulento e competitivo, onde obter informações rápidas, claras e precisas é uma atividade imprescindível para qualquer ramo de atividade, pois a velocidade com que as informações se alteram é violentamente rápida. Para se obter estas informações, deve-se fazer uso dos avanços da Informática.
Qualquer tipo de planejamento, inclusive de programas sociais na área da pobreza, deve ter em mãos, em primeiro lugar, dados suficientes e precisos para que possa obter sucesso. Estudos nessa área, que utilizem as metodologias e ferramentas mais modernas, são de fundamental importância para que se possa acompanhar com a devida rapidez qualquer mudança econômica e social que venha a influenciar a problemática da pobreza.
Observe-se que, a partir de medições tradicionais de pobreza, 20,3% da população do Rio de Janeiro pode ser considerada pobre. E este número demonstra um valor ainda maior ao se considerar que estes 20,3% correspondem a 8,7% dos pobres de todo o país.
(ROCHA, 1997, pg. 7).
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Peliano e cols. (1993a), com dados do censo de 1991, realizaram uma pesquisa sobre indigência no Brasil, que apresentou o Estado do Rio de Janeiro com a terceira menor proporção de pobres, atrás de São Paulo e do Distrito Federal.
Se, por um lado, os avanços adquiridos através da evolução da informação e da informática são recentes, por outro, a situação do