analise do discurso de o jardineiro fiel
O filme “O Jardineiro Fiel” é baseado em um romance de mesmo nome, escrito por John Le Carré, de 2001. A história é sobre as atividades de uma grande empresa farmacêutica franco-suíça no Quênia. Em troca de serviços gratuitos de acompanhamento e tratamento para Aids, a empresa solicita autorização da população local para fazer um tratamento paralelo. Trata-se, na verdade, de testes para uma nova droga contra tuberculose. Os heróis da trama são o casal formado por Tessa (Rachel Weisz) e Justin Quayle (Ralph Fiennes) e o médico negro, Arnold Bluhm (Hubert Koundé). Os dois primeiros formam um casal inglês. Ele é membro do alto comissariado britânico no Quênia. Ela é uma valente ativista de direitos humanos. O médico é queniano e parceiro fiel de Tessa em sua atuação humanitária pelas regiões miseráveis do país. O problema começa quando Tessa descobre que estão usando pessoas com Aids para uma experiência com medicamentos para tuberculose, que trará como efeito colateral severo, mortes dessas cobaias humanas. O que agrava o caso é que o governo britânico tem participação no esquema e após este saber do envolvimento da ativista, ela aparece morta e Justin irá procurar os motivos da morte de sua esposa.
Os discursos que são predominantes no filme são os de Tessa, Arnold e Justin do lado pacífico e humanitário, isto é, eles não concordam que pessoas devem ser utilizadas como cobaias, mesmo que elas estejam com doenças crônicas, no episódio, a Aids. O discurso da indústria farmacêutica é de lucrar com o novo medicamento para tuberculose, que será a doença do século XXI e o do governo é quase o mesmo, também quer lucrar como o novo medicamento, mas não quer ter a responsabilidade de cuidar de pessoas com Aids.
A ideologia do governo e da indústria farmacêutica é de lucrar com a tuberculose, segundo eles, a epidemia do século, não importa quais conseqüências trará a humanidade até o medicamento estar pronto para uso. A