Análise Oganizacional
2.1. Embasamento Histórico
Sucedendo o Taylorismo (Taylor 1966; Chiavenato, 1985; Catão 1991) e ao humanismo (Mayo, 1943; Chiavenato, 1985), numa abordagem mais modernizante do capital, entra em cena a perspectiva sistêmica da organização do trabalho, (Katz & Kahn, 1987, Motta, 1984) a partir da década de 50.
O surgimento da perspectiva sistêmica na organização do trabalho, teve grande aceitação no sistema empresarial brasileiro, a partir dos anos 80, como alternativa organizacional da nova república, (Catão,1994).
Nos anos 90, a perspectiva sistêmica se faz presente também, como um dos referenciais teórico/metodológico organizacional: no acompanhamento das grandes e contínuas mudanças ambientais (Oliveira 1988) , no modelo de modernização baseadona melh oria da qualidade do processo e produto de trabalho (Juran, 1988; Rodrigues 1994) e nos planos de união das nações, à exemplo do Plano de Globalização e do Mercosul, propostos neste final de século, com vistas ao novo milênio.
A abordagem sistêmica traz nos seus princípios, a característica de compreensão da totalidade organizacional, onde o homem e a máquina assumem condições privilegiadas, de elementos mutuamente inclusivos no sistema organizacional (Dela Coleta, 1989).
Desta forma, fica excluída a possibilidade de entender o homem, as condições de trabalho e a organização de trabalho isoladamente, tanto a pessoa e os coletivos de trabalho, quanto o ambiente interno e externo à organização de trabalho, devem ser considerados como elementos indissociáveis, dentro do sistema trabalho, sendo o processo e o produto de trabalho resultantes dessa relação.
As pessoas e as condições/organização de trabalho e vice-versa, não podem ser analisadas de maneira significativa, sem se conceber o ambiente como um todo no qual se encontram. Numa perspectiva histórica e sistêmica devem ser consideradas, todas as interrelações da questão homem e trabalho, incluindo todas a história social