Análise: “materiais de construção”
Estética
Ano lectivo: 2012/2013
Análise: “Materiais de Construção”
No documentário “Materiais de Construção” é curioso ver a abundância dos mais variados a serem utilizados nas obras dos artistas. Utilizando mesmo materiais de todos os cantos, como de uma rua por exemplo. Aos olhos de alguns podem já não ter utilidade, mas aos olhos dos artistas podem ter uma função muito diferente. Pode ser arte. Salientando, por exemplo, os ramos de árvores nos desenhos, estes fazem com este tenha outra forma de ser olhado. As suas formas são definidas de uma maneira mais intensa, sobressaindo da própria exposição. Os mais variados materiais podem adquirir outra face completamente diferente daquilo que o são. O desenho é importante, mas se for composto por algo que lhe dê mais vida, ganha mais predominância e destaque. Outro aspeto que achei muito interessante foi a utilização do espelho. Para o artista que não gosta de expor diretamente a sua obra, o espelho foi um material fundamental, como fez Markus Raetz. Apenas são expostos alguns traços da obra. O espelho acaba por fazer uma constituição e junção de todos eles e lhes dar forma, como reparei na obra onde era possível observar um corpo feminino. Para além disso, também pode mudar o sentido ou o lugar desta. Cria portanto alusões, é o gosto pela descoberta. Neste documentário, Pistoletto mostra a capacidade de duplicar. Relembro dois quadros que continham duas caras idênticas de lado como se estivessem a olhar cada uma para a outra, ou seja as peças parecem iguais, mas na verdade são diferentes e cada uma representa algo. Os dois quadros fixavam um ponto em comum. Na minha opinião, é algo original e fora do normal a que estamos habituados. É tentar fazer com quem vê a obra sinta que tem de procurar algo em comum com as duas. Por último, e na minha opinião, o que mais me suscitou algo mais foi Pieter Laurens Mol. Utilizando a fotografia, confronta-a com materiais. Arte com algo