Análise Jacobinismo

568 palavras 3 páginas
ISES – Unidade Tatuapé
Licenciatura plena em História
História Contemporânea I
Professor Thiago Boim
Aluno: Tiago Fernando Miguel
R.A: 1314899
Exercício Analítico:
HOBSBAWN. Eric J. A Revolução Francesa. In. A Era das Revoluções: 1789-1848. pp. 83-115. 19º edição. Editora Paz e Terra. São Paulo. 2005.

Este exercício tem como questão central a análise do desenvolvimento teórico do autor Eric. J. Hobsbawn no livro A Era das Revoluções mais especificamente o capítulo dedicado a Revolução Francesa (1789). O processo de desconstrução ideológica do termo “terror” utilizado pelos setores conservadores do período aqui analisado é combatido inexoravelmente pelo autor, expressando a necessidade que o caos social atribuído às transformações políticas e sociais da insurreição ao antigo regime condicionava a nova republica jacobina ao recurso radical.
Velhos historiadores (ou historiadores quando ainda não velhos) deixam de lado a dicotomia produzida entre o termo simbólico do terror e a realidade social beneficente trazida à população francesa, o que se torna por hora lamentável se não deprimente o fato de que muito mais se atenuam aos fatos e cenas de violência que as consequências e necessidades a elas atribuídas, ou seja, se baseiam nos efeitos sem analisar as causas. Vejamos um trecho apresentado pelo autor que caracterize esta afirmação:
“Os conservadores criaram uma imagem duradoura do Terror, da ditadura e da histérica e desenfreada sanguinolência, embora pelos padrões do século XX, e mesmo pelos padrões das repressões conservadoras contra as revoluções sociais, tais como os massacres que se seguiram a Comuna de Paris de 1871, suas matanças em massa fossem relativamente modestas: 17 mil execuções oficiais em 14 meses” (HOBSBAWN, pp. 102-3).
O autor importa informações que rebatem e detalha a necessidade de se imprimir um regime considerado violento a própria maneira de organização politica vigente na época, não seria apenas o som da guilhotina, as

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