análise funcional na interveção
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Terapia Comportamental – Análise Funcional – intervenção
No último texto falei sobre a análise funcional do ponto de vista da avaliação psicológica. Agora vou comentar sobre como o processo de avaliação fundamenta as bases da intervenção em terapia comportamental.
Para começar, um aviso. Seria mais correto mudar o título deste texto para “Mudanças de Contingências” no lugar de “Análise Funcional – Intervenção”. Preferi manter o presente título porque as mudanças de contingências são constamente avaliadas do ponto de vista funcional.
Intervindo no Comportamento
Após a análise funcional, passamos a ter hipóteses sobre como e por que ocorre o comportamento-problema do cliente. O próximo passo é realizar a intervenção. Há algumas maneiras de fazer isso:
1. Modificando o ambiente
De acordo com os princípios comportamentais, a principal fonte de controle do comportamento é o ambiente. A melhor forma de intervir em terapia comportamental, portanto, seria realizar alterações no cotidiano da pessoa que procura ajuda. Infelizmente, o terapeuta não tem acesso a tudo que acontece ao cliente.
De forma brilhante, a Psicoterapia Analítica-Funcional (FAP) sugeriu uma solução para esse problema: utilizar a semelhança funcional entre os ambientes de dentro e fora do consultório e tentar reproduzir na sessão terapêutica as situações causadoras do sofrimento do cliente. Dessa forma, o ambiente poderia ser mudado ao vivo, enquanto os comportamentos-problema do cliente ocorressem.
Ainda que a solução proposta pela FAP seja excelente e aplicável em várias situações, está longe de solucionar a dificuldade em acessar o cotidiano do cliente. Há, no entanto, outros meios de intervir no comportamento.
2. Modificando regras.
Regras são declarações verbais acerca do funcionamento do ambiente e do comportamento. Desde a infância, somos acostumados por nossos pais, professores e amigos a atentar e seguir instruções verbais.