análise filosófica do livro Vidas Secas
Em analise do livro vidas secas de Graciliano Ramos, pode-se observar que terrível o sofrimento de pessoas que lutam com a constante permanência de um clima.
E para explorar o tema, o autor faz alusão do uso da linguagem regional, em específico a nordestina, em que é possível notar claramente a presença de tais fenômenos na região, como no sertão pernambucano.
Pressupõe ao receptor um remorso pelo triste acontecimento de uma família de retirantes que impelidas pela seca saíram a procura de um meio de subsistência .
O aglomerado de acontecimentos caóticos vividos naquele lugar mostra uma transformação de cada problema particular, uma luta pela sobrevivência. Em que para sobreviver, em alguns casos é necessário matar, sacrificar e seguir em disputa com a situação angustiante.
A esperança perdida mostra o fim de uma luta, insatisfaz o instinto de perseverança, vindo perguntas sem respostas, explicação para tal situação requer princípios filosóficos.
Há família não muito diferentes dos descritas no livro se referindo do nordeste do sertão, onde atualmente muito fatores insatisfatórios estão presentes na vida dos tais, como a desigualdade social, a fome, a miséria e por estes e outros motivos buscam por melhoras condições de sobrevivência, sofrendo dessa forma as consequências que o mundo oferece.
O autor ressalta que devido a resultado não esperados, os retirantes, tal como são chamados, são obrigados a continuarem a caminhar e procurar outro lugar para que possam continuar a viver.
No livro é claramente observado que os capítulos seguem uma ordem que um narra uma causa, e nos seguintes capítulos ocorre de imediato uma consequência e que dessa forma dá-se uma leitura mútua e interpretativa.
A seca por sua vez, fornece desagradavelmente nos personagens ao longo da obra, uma desumanidade, uma escassez verbal.
Com o termino da temporada das chuvas, chega também o fim da esperança, pois no sertão quando chove é