A obra literária de Graciliano Ramos em seu livro, Vidas Secas, propicia uma analise filosófica, sobre a existência do ser e sua condição nesta sociedade. Dando a oportunidade de contextualizar-se com a obra de Platão, A alegoria da caverna. Ao analisar filosoficamente a obra, levamos os alunos a uma aventura dos limites do pensamento e do entendimento, de uma vida de incertezas, as personagens: Fabiano sua esposa, rejeitão a busca do conhecimento e vivem em um mundo de sombras presos a caverna de Platão, ao engano, ao senso comum, a ignorância. Pode se observar a fuga da realidade, pois tanto Fabiano quanto sua esposa, não sabem ler e nem tem curiosidade para saber, o medo do conhecimento caminha constantemente em sua obra, projetando-se para a analise contemporânea. Os retirantes iludidos, que ao sair de suas regiões poderiam ter uma vida melhor e sem miséria, a rejeição do conhecimento é permanente ao analisar também a obra de Platão, os homens aprisionados que se sentem seguros, também tem medo da realidade, o filosofo se situa na busca deste conhecimento e se liberta. Na obra de Graciliano Ramos as personagens se libertam, ao avaliar, que aquela vida, não é para os seus filhos e acorda para a realidade, e para a busca do conhecimento. Ao contextualizarmos as duas obras filosoficamente, observamos que os limites da existência humana se baseiam na busca deste conhecimento e da verdade que acreditamos fazer parte, ao questionar ,provocar, somos e nos sentimos ameaçados por uma sociedade cruel. A analise critica, é mostrar que o ser tem que deixar sua marca, suas ideias, suas teorias , suas relações, sua condição e aprimorar os seus conhecimentos, na busca da verdade, respeitando, seus valores e a atuação desse ser em relação a sociedade que ele se situa. A filosofia ao analisar estas obras, tem a obrigação de dispertar o que foi, o que será e o que pode ser, para uma construção de seres pensantes, e a