Liberdade, Fernando Pessoa
Disciplina de Português
Nicole Antunes
Nº27 10ºD
Fevereiro 2014
«Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, Não há nada mais simples.
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus.»
Fernando Pessoa
Nome Completo: Fernando António
Nogueira Pessoa
Heterónimos: Alberto Caeiro, Álvaro de
Campos, Ricardo Reis, Bernardo Soares
Nascimento: Lisboa, 13 de Junho de 1888
Morte: Lisboa, 30 de Novembro de 1935
Profissão: Correspondente comercial e tradutor Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. Das quatro obras que publicou em vida, três são na língua inglesa
«Liberdade»
Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
Sol doira
Sem literatura
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como o tempo não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Cancioneiro
16/03/1935
Quanto é melhor, quanto há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças... Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
Mais que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...
No manuscrito original, Pessoa escreve por baixo do título do poema:
«(Falta uma citação de Séneca)»
Séneca- Filósofo do século I, um estoico que se preocupava com a ética.
Entre muitas, Séneca defendia a teoria filosófica de que o dever era um serviço à Humanidade. O filtro que se deverá usar na leitura e análise do poema «Liberdade» é o estoicismo de Séneca.
ASSIM:
Abordagem leve e divertida ao tema
IRONIA
Análise do Poema
Poema Ortónimo
Tema: Liberdade
Ironia como:
• Contradição ao