Análise documentário "o atelier de luzia"
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O documentário “O atelier de Luzia” do diretor e jornalista paranaense Marcos Jorge, apresenta as descobertas atuais da arqueologia a partir de vestígios visuais do homem brasileiro. A sociedade brasileira é mostrada desde suas origens, abordando os limites entre arte e ciência na interpretação dos desenhos pré-históricos até sua expressão mais atual, as pichações e grafites nas grandes cidades. Ao decorrer do filme, o diretor mostra diferentes sítios arqueológicos, como eles foram descobertos e vestígios que datam dos períodos paleolítico e neolítico. Nos desenhos do paleolítico encontramos vestígios de uma sociedade coletora com tecnologia rudimentar, a princípio para demarcar território por serem grupos sazonais. É uma arte mais naturalista, com formas toscas e básicas e também é visível uma representação das manifestações religiosas, que tem base em bastante misticismo Nos neolíticos é retratado um homem mais sedentário, e a pintura que antes era dentro de cavernas vai ganhando a luz do dia. A arte fica mais genérica e sua significação mais abstrata, muitos símbolos até hoje não são compreendidos pela falta do conhecimento de um senso comum para dar uma significação. Poucas provas e muitas teorias. Também é abordada a vandalização desses patrimônios, assim levantando a questão que a população antiga é mais desenvolvida culturalmente que a atual, levando em consideração que os indivíduos que vivem lá não se preocupam em estimular a sua parte artística e criar uma identidade cultural para que seus descendentes um dia consigam saber que alguém já habitou aquele local. Eles vivem alienados em coisas como televisão e computador e esquecem o que existe pra fora da porta de sua casa. Ao final é feito um paralelo com manifestações contemporâneas de arte: o grafite, que é legalizado, e o vandalismo, vulgarmente chamado de pichação e que é ilegal. Assim como os homens das cavernas, os pichadores e grafiteiros