ANÁLISE DO LIVRO
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26ªed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. 220p..
Raízes do Brasil, cuja 1ª edição é datada de 1936, teve em 1947consideraveis modificações, onde o autor não hesitou em “precisar ou ampliar sua substância”. Entre estes ajustes, destaca-se a denominação dos capítulos “herança rural” e “O semeador e o Ladrilhador”, que anteriormente se intitulava “O passado agrário”. Outras alterações também foram feitas na edição de 1955, sobretudo, quanto a expressão “Homem cordial”, a qual o autor acreditou ser necessário maiores esclarecimentos. Na edição presente (26ª), além das alterações já citadas, contamos também com prefácio de Antonio Candido, posfácio de Evaldo Cabral de Mello, bem como, o prefácio da 2ª edição (1947) e notas da 3ª edição (1955).
Em Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda traz para uma analise “Histórica/Sociológica”, alguns elementos da nossa formação nacional, onde estes são evidenciados nos primeiros capítulos da obra, procurando abordar os traços de nossa origem e nossas heranças culturais, que fizeram e ainda hoje se faz presente em nossa sociedade.
Em “Fronteiras da Europa”, Sérgio Buarque aborda algumas das características “peculiares” da península ibérica e que aqui, ainda que encontrasse situações “adversas” se solidificou e é um fator determinante nas nossas origens e nossa organização, tais como: nossas instituições, nossos traços de personalidade, bem como, nosso relacionamento social.
“Trabalho e Aventura”, segundo capitulo do livro, trata o perfil de nossos colonizadores. Entre os tipos: trabalhadores e aventureiros, nossa colonização foi marcada pela “ética da aventura” cuja característica se justifica pela forma de ocupação e as condições naturais aqui encontradas. Assim esse tipo “aventureiro” foi o que melhor se adaptou dentro das condições aqui encontradas. Seu ideal “colher o fruto sem plantar a arvore” é aqui representado através dessa