Análise do filme o sorriso de monalisa
(MONA LISA SMILE)
PARÁFRASE:
Produção norte-americana lançado no ano de 2003 O sorriso de MonaLisa é um filme verdadeiramente cativante e ao mesmo tempo instigante. Numa década marcada pelo conservadorismo e pela valorização extrema das tradições, Katherine Watson, uma professora revolucionária, se vê desafiada a enfrentar o tradicionalismo da então escola feminista Wellesley, referência majoritária na formação de moças. Passando por cima de todas as regras e leis que regem a tradicionalíssima escola, Watson desperta nas alunas o desejo pelo novo, pelo diferente. Todavia, em meio a todos os preconceitos, é quase impossível sensibilizar as alunas a terem uma visão liberal. Num misto de bravura, medo e audácia Watson refuta todos os tabus vigentes, mostrando à sociedade e às suas alunas, que muito mais que lavar secar e passar, a mulher é um ser pensante que tal qual o homem tem os mesmos direitos e deveres.
1- O filme é em si a cópia fiel do modelo tradicionalista. Nota-se no decorrer do mesmo que tanto a escola quanto seu corpo administrativo estão pautados nos modelos tradicionais. O autoritarismo, o professor como detentor do conhecimento, os alunos como depósito de informações são o ponto chave no que diz respeito á postura tradicional. Todavia, é evidente que a tendência crítico reprodutivista também se faz presente no enredo, além pé claro do liberalismo tão defendido pela professora Katherine Watson.
2- O papel da educação na época narrada pelo filme é justamente preparar moças para o casamento. Wellesley é a referência na formação de donas de casa, esposas cultas e mães responsáveis. A função da escola é, pois, reproduzir um modelo de mulher que está totalmente calcada aos caprichos masculinos, ou seja, o objetivo maior é a subserviência feminina.
3- A postura da direção está voltada aprioristicamente para o autoritarismo, para a alienação do corpo discente e docente. O diretor