análise do filme: o preço do amanhã
O enredo trata de uma sociedade hipotética vivente no planeta Terra, que após uma mudança genética passa a ter seu desenvolvimento humano de uma maneira distinta, esses indivíduos sofreram uma transformação que lhes permite crescer até os 25 anos e se manter com essa aparência física pelo resto da vida. Para que esse fenômeno ocorra é integrado a seu braço esquerdo um relógio que exibe quanto tempo de vida ainda lhes resta e após completar a idade indicada este passa a funcionar com o intervalo de um ano. Para prolongar o período de vida, é necessário recarregar esse relógio, nesse momento torna-se claro que o tempo é tratado também como moeda de troca nessa sociedade. O montante dessa moeda está diretamente relacionado ao valor de mercado e inflações, mas sua ação é baseada no intervalo de vida de cada indivíduo.
Há duas maneiras de obter horas de vida, ou é necessário trabalhar ou recebê-las como herança; expressões como “não tenho tempo”, “vou me atrasar” são constantes e carregam uma carga significativa forte em diferentes aspectos, aqueles que detêm maior riqueza, minoria, vivem despreocupadamente em relação ao esgotamento de seu tempo, no entanto vivem cercados por seguranças que garantam sua integridade física e sejam obstáculo para possíveis furtos, são caracterizados principalmente por seu andar lento; para aqueles que detêm um intervalo de tempo inferior, maioria da população, é o trabalho que alimenta sua fonte de vida, tem a obrigação de trabalhar em ritmo constante para continuarem vivos.
Para que esse sistema funcione, a maioria da população deve permanecer com breves períodos em suas mãos, como é visto aos 14 minutos de filme, há uma maioria beneficiada, mas para isso é preciso que muitos morram, entretanto esse fator é relativo ao sistema, já que existem recursos suficientes para todos; “O tempo se tornou moeda, os ricos vivem para sempre e os outros sonham acordar com mais“;
Nesse contexto existem os