Análise do filme o diabo veste prada
Teoria da Cultura Organizacional
No filme “O Diabo Veste Prada” a protagonista Andy Sachs é contratada para trabalhar como segunda secretária de Miranda Priestly, editora da revista de moda Runway. Sua formação em jornalismo contrastava fortemente com a cultura da empresa de Miranda e, por isso, ela teve uma grande dificuldade inicial de integração ao ambiente e aos colegas de trabalho, visto que seu conhecimento e interesse em moda eram mínimos. Para conseguir se adaptar, Andy começou sua mudança através de seu modo de vestir. O que inicialmente era apenas uma atitude para aceitação do grupo, acabou se tornando seu novo modo de ser e pensar.
Puderam ser identificados os três níveis de atuação da cultura organizacional propostos por Lacombe e Heilborn no filme. Com relação ao nível de artefatos visíveis, o modo de se vestir das funcionárias da empresa e da própria Miranda é ditado pelas tendências da moda, evidenciadas pela própria revista. Além disso, o vocabulário utilizado nas conversas no ambiente de trabalho continha muitos jargões e nomes importantes da área, como tipos de saias e outras vestimentas e nomes de estilistas influentes.
O segundo nível se fez visível com o respeito ao comando de Miranda, que centralizava o poder dentro da revista e era uma pessoa influente também fora da mesma. O poder interno pôde ser notado nas reuniões em que Miranda sobrepujava e inferiorizava as opiniões de seus subordinados devido à sua posição hierárquica elevada. Já o poder externo pôde ser observado através dos encontros com estilistas, em que se submetiam às análises realizadas por Miranda em relação às suas coleções.
O terceiro nível, que diz respeito às premissas básicas do ambiente de trabalho, está explícito nos dogmas do universo da moda presentes no dia a dia da revista Runway. A personagem Andy, inicialmente, não entendia o papel da revista na sociedade, pois a considerava fútil, supérflua. Porém,