ANÁLISE DO FILME UMA MENTE BRILHANTE
UMA MENTE
BRILHANTE
SÍNTESE DO FILME
O filme constitui uma boa introdução ao problema da natureza do conhecimento, na medida em que nem tudo o que John Nash conhece e acredita que faz é real. Muitos acontecimentos e pessoas são criações da sua mente, não saber o que é real ou fantasia provoca estranheza e dor. O conflito com a sua própria mente leva-o a descobrir e a aceitar que algumas das pessoas queridas que o acompanhavam há longo tempo eram apenas produto das suas alucinações. Ao abandonar a medicação, pois os neurolépticos reduziam consideravelmente, as suas capacidades intelectuais e físicas, John Nash recorreu à terapia cognitiva. Inicia, então, um processo de confrontação com as suas próprias fantasias para conseguir distinguir o delírio da realidade. Exemplo disso é a cena em que percebe, que se a sobrinha de Charles nunca cresce, logo não poderá ser real. O realizador faz com que o espectador, durante grande parte do filme, também não saiba, exatamente, o que é real e o que é fantasia do protagonista.
CASO DO FILME X TEORIA
• Em 1948, John Nash fez mestrado em matemática, foi aceito em Harvard e
Princeton e escolheu a última, porém, não assistia a aulas ou palestras. Provou o Teorema do Ponto Fixo de Brower e resolveu os enigmas de Reimann, causando grande perplexidade.
• Aos 21 anos em 1949, escreveu a tese de doutoramento, que quarenta e cinco anos mais tarde, lhe daria o prêmio Nobel em Economia – “Equilíbrio de Nash”.
• Em 1951 – integrou-se ao Quórum de Professores do MIT, e permaneceu até
1959.
• Em 1957 – casou-se com Alicia, estudante de física do MIT.
• John Nash possuía como características de personalidade um estranho comportamento social, perfeccionismo, isolamento social pois não conseguia conviver com as pessoas e sua vida era em torno dos números. Só após o casamento com a jovem Alicia despertou em John o seu lado gentil e apaixonado. • Em 1958 – aos 29 anos, devido aos