Análise do filme - Uma Mente Brilhante
Faculdade de Filosofia
Análise do filme “Uma Mente brilhante”
Psicopatologia II
Isabel Costa
Micaela Serpa
Professor(a) orientador(a): Professora Doutora Carla Paiva
6 de Junho de 2014
A esquizofrenia é um tema marcante que continua a despertar o interesse de clínicos e investigadores.
A Esquizofrenia é considerada pela Psicopatologia como um tipo de sofrimento psíquico grave, sendo caracterizado principalmente pela alteração no contacto com a realidade (psicose). Hoje, a Esquizofrenia não é encarada como uma doença, mas sim como um transtorno mental, podendo atingir pessoas de qualquer idade, género, cultura ou classe social.
Foi Bleuber (1911) que usou o termo Esquizofrenia pela primeira vez. Para
Bleuber os sintomas principais da Esquizofrenia eram 1) a perda de associação entre as diferentes funções psíquicas, 2) ambivalência afectiva, 3) embotamento afectivo e 4) autismo. Para este autor existiam outros sintomas que nem sempre estavam presentes e todos os sujeitos, sendo estes as alucinações, as ideias delirantes e o negativismo.
A Esquizofrenia é definida por uma “afecção mental endógena de causa desconhecida, descrita particularmente pela dissociação da personalidade (incoerência ideoverbal, ideias delirantes mal sistematizadas), por profundas perturbações afectivas, no sentido de distanciamento e pela estranheza dos sentimentos” (Dicionário Médico, pp
247). Segundo McGuigan (1966), Green e Preston (1981), os pacientes com
Esquizofrenia ouvem a sua voz e interpretam-na como sendo de outra pessoa. O drama da Esquizofrenia é definido pelo psiquiatra retratado no filme como “o pesadelo da
Esquizofrenia é não saber o que é verdadeiro e imagine de repente descobrir que as pessoas e os momentos mais importantes não foram nem morrem mas pior, nunca aconteceram”. A Esquizofrenia pode ser descrita como uma doença psiquiátrica grave e debilitante, existente em quase todas as culturas e épocas,