Analise do filme - Uma mente brilhante
Trata-se de uma biografia de um matemático norte-americano John Forbes Nash, que criou a teoria sobre jogos que depois foi aplicada à economia e a política. O que Nash propunha mudaria a estrutura da vida social principalmente a americana, capitalista e com exacerbado caráter competitivo.
Nash é um gênio da Universidade Princeton que aos 30 anos foi acometido pela esquizofrenia o que, o afastou da academia, abandonando parcialmente o mundo da racionalidade. A esquizofrenia caracteriza-se basicamente por alterações na percepção, no pensamento, na afetividade na conduta manifestada de forma peculiar de estabelecer vínculos momentâneos, bem como evidenciar uma postura de isolamento, introspecção do eu com seu mundo histórico/social. Aliás, não foi dada nenhuma informação sobre a família de Nash no filme.
Sofria com ideias delirantes de perseguição onde acreditava que havia uma conspiração contra seu país e que ele estava determinado a desvendar.
As “personagens” que Nash via era Charles (poderia ser o ideal de eu- Freud, 1923, “o eu e o isso”, conflitos entre o eu e o ideal representam o mundo externo e o mundo psíquico), seu amigo de quarto que lhe oferecia bebida, nunca era visto estudando e tinha padrões morais e éticos desviantes, uma menina que era sobrinha de Charles e ainda, Parcher o contato dele com autoridades americanas no trabalho de decodificar mensagens secretas. Tais personagens poderiam representar a divisão da personalidade com uma parte sã e outra patológica.
Ele mantinha um comportamento estranho rivalizando-se com colegas invejosos os quais, eram criticados por ele por não incorporarem novidades ao estudo da matemática, mantendo-se arrogante e sendo um desastre com as garotas. Possuía ideia fixa de se tornar celebridade e era um obstinado.
Contrariou o conceito clássico de Adam Smith a respeito da competição, entendida como uma forma de estímulos que objetivavam o avanço rumo a lucratividade. Nash