Análise do filme Nação Fast Food
O filme Nação Fast Food nos conta duas histórias distintas, uma é de um diretor de Marketing de uma rede de fast-food chamada Mikeys e a outra, o grande número de mexicanos que trabalham ilegalmente em matadouros, estando expostos a grandes riscos.
O filme é construído em cima de inúmeras criticas, muitas vezes sarcásticas sobre o modo de produção e de preparo dos lanches rápidos, ou seja, alimentos industrializados e prejudiciais à saúde de qualquer individuo.
Tudo começou quando Don o executivo é mandado pelo presidente da empresa em que trabalha a procura de respostas, a um caso de contaminação das carnes compradas de um matadouro e usadas na preparação dos lanches da empresa Mikeys.
Nesse meio tempo aparece em algumas cenas um grupo de jovens com ideias relacionadas ao meio ambiente, desenvolvimento sustentável, que querem acabar com a exploração dos animais e também dos trabalhadores. Essas ideias se analisarmos encaixam-se com a mesma linha de pensamento da organização Greenpeace.
Percebemos que as empresas já cegas de poder e com pensamentos capitalistas, perdem o respeito com seus funcionários e com os próprios consumidores, exploram os imigrantes que veem no EUA uma saída da pobreza e encontram-se em locais perigosos, sem uma devida preparação ou segurança. Um exemplo que temos no filme é a cena em que dois mexicanos envolvem-se em um acidente de trabalho, um dos homens perde a perna e o outro fratura a coluna, como são trabalhadores ilegais, não recebem nenhuma assistência, impossibilitados de realizar algum trabalho e sem maneiras de conseguir manter-se, sentem-se abandonados em um país com costumes muito diferentes.
Percebi só no final do filme um detalhe que considerei muito importante: O porquê de enviarem para a cidade onde há o matadouro o diretor de Marketing para investigar algo relacionado à saúde do produto? Entendi que nos dias de hoje os consumidores adquirem muito dos produtos pela imagem que eles