Análise do filme Lutero

Em meados de 1500, a igreja era a autoridade máxima, influenciando com grande peso os Reis e imperadores daquela época.
A igreja persuadia as pessoas alegando que fora da igreja romana não haveria salvação, portanto os cristãos fora de Roma não seriam salvos. Essa teoria provinha de São Cipriano. Mesmo sabendo da inexistência de indulgências na bíblia, a igreja continuava a alimentar essa prática por ser um costume antigo da igreja, e alegavam que dessa forma a igreja dava conforto as pessoas pobres. A igreja romana não aprovava o acesso de pessoas comuns à Palavra de Deus, sob a alegação de ser muito difícil de ser compreendida.
A igreja romana também vendia pedaços do céu e menos dias de um purgatório, do qual ninguém nunca estaria livre, e abençoava àqueles que davam dinheiro em troca de tocar em relíquias da igreja. A igreja se aproveitava da ignorância das pessoas e os padres usavam a Palavra de Deus fora de contexto para persuadir as pessoas.
Martinho Lutero foi contra os conceitos sobre as relíquias da Igreja Católica que alegava que comprando indulgências estaria livre do castigo de Deus sobre o pecado. Confrontou o vendedor de indulgências Johann Tetzel com suas 95 Teses em 1517. Martinho alegou que Cristo não pregou sobre indulgências ou purgatório e pregava sobre o amor a Deus, a Jesus Cristo, a verdade das Escrituras Sagradas. Lutero ensinava que a salvação não se consegue com boas ações, mas é um livre presente de Deus, recebida apenas pela graça, através da fé em Jesus como único redentor do pecador. Ele também enfatizou a diferença entre a interpretação e a aplicação que o leitor da à Palavra. Defendeu que o interprete não pode estar acima da Palavra.
Se recusou a retirar seus escritos a pedido do Papa Leão X em 1520 e do Imperador Carlos V no julgamento de Worms em 1521. Sua teologia desafiou a autoridade papal na Igreja Católica Romana, pois disse que não renegaria seus escritos, pois a Bíblia é a única fonte de conhecimento divinamente