A expansão do cristianismo no ocidente.
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
Relatório e análise do filme “lutero”
ANDRÉ LUIZ MOLICA
São José dos Campos
2013
Lutero
Ficha técnica:
Gênero: Drama
Direção: Eric Till
Roteiro: Bart Gavigan, Camille Thomasson
Elenco: Alfred Molina, Bruno Ganz, Claire Cox, Jonathan Firth, Joseph Fiennes, Peter Ustinov, Uwe Ochsenknecht
Produção: Alexander Thies, Brigitte Rochow, Christian P. Stehr, Dennis A. Clauss
Fotografia: Robert Fraisse
Trilha Sonora: Richard Harvey
Duração: 121 min.
Realmente, a meu modo de ver, não encontrei nenhuma distorção histórica, nem tampouco anacronismos, exceto que na cidade onde Martinho Lutero se doutorou, Wittenberg, com exceção da mulher que tinha uma filha com deficiência física, os demais camponeses, até mesmo nas missas, pareciam muito bem vestidos, parece que não condiz com a miséria que sabemos que reinava na época com essa parcela da sociedade.
Durante todo o tempo, desde que Lutero vai à Wittenberg, o príncipe Frederico lhe presta apoio, inclusive, o autor do filme, apresenta o príncipe Frederico como uma pessoa de muito bom senso e opinião, a personagem acaba tendo bastante importância.
O autor apresenta Lutero como sendo uma pessoa que às vezes fica deprimido, com muitas dúvidas, mas quando começa a ser inquerido pela igreja demonstra firmeza em suas convicções.
Não achei que os personagens se mostrassem mais contemporâneos.
O filme começa com Lutero rezando sua primeira missa e se atrapalhando em um certo ponto, seu pai que estava presente fica decepcionado, visto ter se esforçado para que o filho fosse padre. Lutero vai a Roma, e percebe a promiscuidade da cidade, bem como todo o comércio em torno das indulgências e o uso de falsas relíquias. Após sua volta, é enviado a estudar teologia em Wittemberg, onde passa a argumentar sobre seu modo de ver as coisas. Ele acima de tudo, diz acreditar em um Deus de misericórdia, acaba