O caso dos exploradores de cavernas
Um paciente terminal, senhores, como é sabido, quando nesse estado, está amparado tanto pelo Estado, acolhido por sua família que o cerca de cuidados e de carinho, por seus guias espirituais que o auxiliam nas suas angústias, pela medicina que administra medicamentos e aparatos para que este espere até que um órgão esteja disponível, bem como amparado por equipes de psicólogos que o acompanham, ou seja, ele NÃO ESTÁ SOZINHO!
É oferecido a ele amparo e alternativas para que ele aguarde a sua sorte o que não acontecia dentro da caverna...
A única alternativa que eles tinham era a afirmação do médico da equipe de resgate que afirmara que se eles se alimentassem da carne de um deles poderiam sobreviver por mais dez dias, tempo previsto para a desobstrução da entrada da caverna.
Devo lembrar também senhores que para que esse órgão seja DOADO uma outra pessoa tem que morrer.
O que quero dizer é que no caso em questão, assim como o doador de órgãos em que a família decide sobre a sobrevivência de outrem em virtude dso infortúnio do seu ente querido, esses homens só tinham eles e mais ninguém para decidir sobre suas vidas e mortes e assim decidiram doar, cada um deles, e não somente Whetmore, suas vidas para a sobrevivência de seu próximo.
ARGUMENTO DE PESSOAS QUE PASSAM FOME...
Quanto as pessoas que passam fome, senhoras e senhores, essas pessoas tem escassez de alimentos pela ambição e crueldade de homens sem escrúpulos que preferem manter seus semelhantes assim, por cultura daquela região que devo dizer senhoras e senhores é o maior detentor de jazidas de diamantes...passam fome por guerras civis e problemas políticos que aqui não vem ao caso...
E em nosso país senhoras e senhores, por conta da corrupção e da má distribuição de renda que já nos é conhecida e essa é uma briga para outro momento...
O que quero dizer, é que não estamos aqui para avaliar essas questões, só quero mostrar que meus clientes